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5 Sinais que seu filho pode estar com baixa autoestima

A adolescência é uma fase complexa, através da qual, jovens enfrentam grandes e diversas transformações de suas vidas. De variações de humor a mudanças na aparência física especialmente devido às variações hormonais, sentimentos de irritabilidade, insatisfação corporal, ou até mesmo um simples problema com acne, podem colocar a autoestima em uma situação particularmente vulnerável.

A baixa autoestima pode conduzir a diversas consequências negativas, tais como problemas de saúde mental, dificuldades nos relacionamentos, baixo desempenho escolar, comportamentos de risco, isolamento social, entre outras.

Como pai, mãe ou outro responsável, é importante estar ciente dos sinais que podem indicar que seu filho adolescente está lutando com a baixa autoestima, ou ainda com um problema mais sério. Além disso, é importante saber como oferecer o suporte necessário.

Neste artigo, apresentaremos cinco sinais comuns que podem indicar que seu filho adolescente está enfrentando problemas de autoestima.

  1.    Comparação excessiva:   Se seu filho anda se comparando constantemente com os outros, sentindo-se inferior, isso pode ser um sinal de baixa autoestima. A comparação pode vir sobre o sucesso acadêmico, o desempenho em alguma atividade ou esporte, ou mesmo sobre a aparência de outros amigos ou colegas. O adolescente pode se sentir intimidado pelas qualidades de seus pares, que fazem parte de sua vida social, fazendo com que essas comparações impactem a autoconfiança, fazendo acreditar que não é bom o suficiente e, desta maneira, criando crenças realizadoras.

2.     Isolamento ou retração social: É comum que adolescentes com baixa autoestima se isolem ou se retraiam socialmente. Isso pode ocorrer porque eles se sentem inseguros e desconfortáveis ​​nestas situações, tendo medo de serem julgados ou rejeitados pelos outros. Este comportamento pode estar refletido em dificuldades para fazer novos amigos, em expressar suas opiniões ou em participar de atividades em grupo como atividades escolares, festas ou encontros com amigos. Além disso, o isolamento social pode levar a sentimentos de solidão, tristeza e depressão, fique atento! É importante que os pais, professores e outros adultos próximos estejam atentos a esses sinais e incentivem o adolescente a participar de atividades sociais e a buscar ajuda profissional, caso necessário.

3.    Dificuldade em aceitar elogios: Todos nós temos qualidades que são valorizadas por alguém. Se seu filho possui dificuldades em acreditar nos elogios recebidos, isso pode ser um sinal de baixa autoestima. Muitas vezes, o adolescente pode pensar que as pessoas estão sendo educadas ou apenas tentando colocá-lo para cima e que não merecem aquele elogio.

4.       Obsessão por falhas:  O nome parece estranho não é mesmo? Pois é, mas esta é uma condição mais comum do que podemos imaginar. A obsessão por falhas se define por um estado mental em que o adolescente está constantemente preocupado e focado em suas próprias falhas, erros e imperfeições. Este é, portanto, um sinal de grande importância, uma vez que a adolescência é uma fase caracterizada pelo crescimento pessoal e profissional, na qual os erros e falhas fazem parte do processo de aprendizagem. Se seu filho fica fixado em erros e falhas, pensando neles constantemente e acreditando que eles definem quem ele é como pessoa, isso pode ser algo que afeta a autoestima podendo conduzir à problemas mentais mais sérios como uma variedade de transtornos de ansiedade. 

5.    Problemas de sono e alimentação: A baixa autoestima pode afetar a saúde mental e física do seu filho. Por isso, muitas pessoas acabam tendo comportamentos compensatórios como descontar na comida, em jogos, redes sociais, e até mesmo trocar as noites de sono pelas atividades que o garantem um prazer compensatório. É alarmante, contudo, que a experiência prolongada destes sentimentos pode culminar em transtornos de ansiedade diversos, vício em jogos ou redes sociais, e até mesmo em transtornos alimentares, como compulsão alimentar, bulimia e anorexia.

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